terça-feira, julho 01, 2008

Noites loucas... que deixam marcas

Deixas-me adormecer e calmamente me observas.
Movimentas-te suavemente pelo quarto. Hesitas... Arranjas coragem e aproximas-te. Lanças-me um suspiro no ouvido mas não respondo.
Aproximas-te do meu braço estendido que fincas com sofreguidão.
Não consigo resistir apesar do cansaço e ergo-me acendendo a luz.
Meio ensonado vejo-te alegre e saltitante pelo quarto. Deambulas... Gozas... Provocas-me... Safada!!!
Sigo-te com o meu olhar mais atento e sinto o calor nas mãos na ânsia de te tocar... de te sentir à minha mercê.
Ao aproximares-te da cama faço uma primeira investida da qual te esgueiras com perícia.
Não conseguia aguentar. Isto tinha que acabar depressa...
Olho o meu braço e vejo a tua marca: auréola vermelha de sangue que aflora junto à pele tornando-a rosada.
Eis senão quando me viras as costas. Não resisto à tentação de uma palmada marota e traiçoeira: Pás!! Já está. És minha...
Satisfeito o meu desejo adormeço. A marca, essa durará uns dias. O tempo suficiente para te recordar... para depois te esquecer.

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