Dizem os clássicos da motivação que há duas formas de motivar um indivíduo para fazer as suas tarefas de modo satisfatório: castigá-lo ou recompensá-lo. Basicamente é isto que está por trás da teoria dos Sticks and Carrots, ou seja, o indivíduo é uma espécie de burro que anda por duas razões: ou porque leva uma paulada ou porque lhe põem uma cenoura à frente que ele procura alcançar.
Este é aquilo a que eu chamo o 1º Paradigma da Motivação. Mais recentemente houve quem resumisse motivação a uma questão de incentivos, uma forma mais pragmática e, quiçá simplista, de ver os "castigos" e os "prémios". Basicamente estes constituem incentivos negativos (a evitar) e positivos (que se querem alcançar).
Não me quero alongar acerca da eficácia dos tipos de incentivo mas diria que o incentivo negativo é possivelmente mais eficaz do que o positivo, isto porque o que dói a um dói a todos (embora haja quem goste) e o que agrada a uns pode não agradar a todos.
Todas estas conclusões são válidas num ambiente pai-para-filho, patrão-operário (versão mais comunista) ou supervisor-colaborador (versão mais soft e supostamente menos ofensiva para o subordinado).
Pegando no universo empresarial, diria que a teoria da motivação tem vindo a sofrer algumas alterações fruto, eventualmente, do desgaste do 1º paradigma e também porque, à medida que se sobe na estrutura da pirâmide, as responsabilidades aumentam proporcionalmente ao mau feitio do indivíduo e às "botas que têm que se descalçar". Em suma, a probabilidade de se ficar com a cenoura "entalada" (imaginem onde) aumenta.
Ora é aí que entram as novas teorias ou paradigmas. Disse-me um amigo meu que agora já não há pau (no sentido físico e não metafórico-sexual). Ora poderíamos concluir: É só cenouras. Tudo numa boa. Só incentivos positivos e quem quer descansar não tem cenoura mas também não está muito preocupado com isso. Erro!! A cenoura não aparece à frente mas atrás. Por isso corre senão ganhas um andar novo...
Depois chegamos a uma fase em que nos fartamos de correr. É um pouco como aquela teoria que já aqui aflorei da violação, ou seja, quando esta é inevitável mais vale relaxar e aproveitar. Mais uma vez o incentivo está desfeito e cá anda a malta satisfeita com a sua cenourinha entalada (se pensarmos bem no povo português que só diz mal da vida mas cá anda, cantando e rindo... se calhar todo ele tem uma mega-cenoura... :) ).
Num ambiente empresarial nenhuma chefia pode deixar que o incentivo falte. Portanto, eis que novo incentivo aparece e mais uma vez este não é positivo. Adquirido o factor "cenoura", diria que a melhor forma é "pressionar" ainda mais a coisa. É aí que se pode formular um novo paradigma. Recorrendo a umas fotos que apareceram há uns anos atrás, de uma certa alentejana (quem era? quem era?), e em que uns simpáticos alhos franceses entravam por uma cavidade que não a suposta para um alimento, formulo o novo paradigma: na situação actual já todos temos a nossa cenoura enfiada, mas agora há que correr senão levamos com o alho francês. Cada um que tire as suas conclusões...
Como qualquer boa teoria há sempre um corolário, ou seja como consequência do que até agora vem sendo dito, podemos enunciar o 4º e último paradigma da motivação: temos que correr sempre e muito, pois há-de haver sempre mais e mais incentivos negativos (legumes para "embrulhar"). Portanto, enquanto não tivermos enfiado a horta toda há motivos para nos mantermos motivados e tentar desempenhar as nossas tarefas da melhor forma possível.
quinta-feira, abril 24, 2008
quarta-feira, abril 09, 2008
Hoje aconteceu:
- Acordei com uma brutal dor de costas
Razão: 10 horas de avião e largas caminhadas por entre passeios e ruas esburacadas com sapatinho de sola
Solução: Levanta e não chora
- Fui a uma reunião às 14h mas que não ocorreu
Razão: Marcaram uma outra reunião para a mesma hora...
Solução: O cliente tem sempre razão. Marca-se nova hora: 15h30
- Volto ao local da reunião às 15h30 mas...
Razão: adivinhem...
Solução: Arranjei um sítio onde pudesse fazer alguma coisa útil.
- As reuniões terminaram (yupi!!!)
Razão: Era hora de ir tudo para casa.
Solução: Correr e barricar-me no gabinete do ocupado colaborador.
- Consegui o que queria
Razão: Sou persistente e o que tem que ser tem muita força.
Solução: Podem-me sempre atar a um poste... não há persistência que resista, hehehe
- Tive que aturar o chato do novo colega numa alucinante viagem em que insistia em querer partir o vidro para que os mosquitos saíssem do carro (sic)
Razão: Ir a pé era ainda mais perigoso.
Solução: Partir-lhe as ventas, mandá-lo para o ...alho, pedir paciência aos Céus (optei pela 3ª).
Nota: o novo colega ainda vai ter problemas...
- Cheguei a casa estafado, jantei e vi a bola
Razão: a estafa deve-se ao acima explicado, jantar para reabastecer o motor, ver a bola para não ir para a cama de bucho cheio
Solução: hummm... já estou a divagar demais. A solução é fazer algo que eu adoro: MARATONA DE SEXO!!!
Solução da solução: o blogger informa que o autor deste texto está completamente demente e por isso, ainda que tivesse possibilidade de fazer 100 metros de sexo com alguém já seria uma sorte. Assim, foi-lhe recomendado outra coisa que ele também muito apraz: DORMIR!!
Razão: 10 horas de avião e largas caminhadas por entre passeios e ruas esburacadas com sapatinho de sola
Solução: Levanta e não chora
- Fui a uma reunião às 14h mas que não ocorreu
Razão: Marcaram uma outra reunião para a mesma hora...
Solução: O cliente tem sempre razão. Marca-se nova hora: 15h30
- Volto ao local da reunião às 15h30 mas...
Razão: adivinhem...
Solução: Arranjei um sítio onde pudesse fazer alguma coisa útil.
- As reuniões terminaram (yupi!!!)
Razão: Era hora de ir tudo para casa.
Solução: Correr e barricar-me no gabinete do ocupado colaborador.
- Consegui o que queria
Razão: Sou persistente e o que tem que ser tem muita força.
Solução: Podem-me sempre atar a um poste... não há persistência que resista, hehehe
- Tive que aturar o chato do novo colega numa alucinante viagem em que insistia em querer partir o vidro para que os mosquitos saíssem do carro (sic)
Razão: Ir a pé era ainda mais perigoso.
Solução: Partir-lhe as ventas, mandá-lo para o ...alho, pedir paciência aos Céus (optei pela 3ª).
Nota: o novo colega ainda vai ter problemas...
- Cheguei a casa estafado, jantei e vi a bola
Razão: a estafa deve-se ao acima explicado, jantar para reabastecer o motor, ver a bola para não ir para a cama de bucho cheio
Solução: hummm... já estou a divagar demais. A solução é fazer algo que eu adoro: MARATONA DE SEXO!!!
Solução da solução: o blogger informa que o autor deste texto está completamente demente e por isso, ainda que tivesse possibilidade de fazer 100 metros de sexo com alguém já seria uma sorte. Assim, foi-lhe recomendado outra coisa que ele também muito apraz: DORMIR!!
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